Apresentamos aqui um pouco de nosso cotidiano escolar, do fazer pedagógico; o dia-a-dia vivenciado em sala de aula, nos espaços pedagógicos que permitem aos alunos e educadores trocarem entre si conhecimento, bem como juntos construírem valores que primam o respeito, a paz e o bem coletivo. Esperamos que nesse espaço virtual de informação e comunicação possamos dividir com vocês os nossos desejos, conquistas e realizações. Aqui não queremos somente divulgar o trabalho educacional, mais principalmente dividir experiências positivas do qual sirvam como referencial positivo por uma educação de qualidade. Fique a vontade participe!!! Visite sempre nosso Blog educativo, deixe comentários e sugestões que serão de grande valia. Acreditamos no potencial do ser humano, nos profissionais da educação e principalmente em nossos alunos.

Público Atendido: Educação Infantil/ Ensino Fundamental do 1 ao 5 ano/9anos e Educação de Jovens e Adultos - EJA.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

12 de outubro dia "D" da criança.

Hoje dia 13 de outubro, quarta-feira, nossa escola comemora o dia da criança com atividades recreativas e uma oficina com a Banda de Fanfarra da escola. A intenção é estimular cada vez mais nossas crianças a valorizar e participar da banda da escola.
A banda é um rico instrumento/ferramenta pedagógica para auxiliar na aprendizagem de nossos alunos face a musicalidade  na busca constante  de novos valores, atitudes, bem mais elaborados e significativos para suas vidas.
As crianças poderam participar de atividades no ginásio da escola com momentos de jogos de xadrez, oficinas de reciclagem, videoteca... E olha que gostoso !!! Algumas salas cantaram parabéns com direito a bolo e  brindes.

FELIZ DIA DA CRIANÇA !!!!!!!!!!!!!


 Parabéns aos educadores e educadoras Nazaré Torres
15 de outubro, dia "D" do Professor.


Ninguém nega o valor da educação e que um bom professor é imprescindível. Mas, ainda que desejem bons professores para seus filhos, poucos pais desejam que seus filhos sejam professores. Isso nos mostra o reconhecimento que o trabalho de educar é duro, difícil e necessário, mas que permitimos que esses profissionais continuem sendo desvalorizados. Apesar de mal remunerados, com baixo prestígio social e responsabilizados pelo fracasso da educação, grande parte resiste e continua apaixonada pelo seu trabalho.
A data é um convite para que todos, pais, alunos, sociedade, repensemos nossos papéis e nossas atitudes, pois com elas demonstramos o compromisso com a educação que queremos. Aos professores, fica o convite para que não descuidem de sua missão de educar, nem desanimem diante dos desafios, nem deixem de educar as pessoas para serem “águias” e não apenas “galinhas”. Pois, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

PEDAGOGIA DE POJETOS - CULMINÂNCIA / SETEMBRO DE 2010.

Vejam aqui o resultado dos projetos. Foram  4 meses de pesquisa, diálogo e muita criatividade !!!!! Confiram as fotos :




PROJETOS NA ESCOLA – IDENTIDADE DAS TURMAS


OBJETIVO GERAL :
Favorecer o processo de ensino-aprendizagem através de projetos didáticos que possibilitem a identificação ( identidade) das turmas do 1º ao 5º ano, de modo que possam ampliar o conhecimento estudando diferentes assuntos e conhecendo referenciais da literatura, das artes entre outros.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS :

* Fomentar na escola o uso de projetos didáticos para a formação das crianças;
* Nomear as turmas conforme as escolhas das crianças;
* Favorecer o conhecimento curricular de forma interdisciplinar;
* Ampliar o conceito de avaliação;
* Proporcionar atividades que permitem a pesquisa e o trabalho em equipe;
* Expor os trabalhos como produto de aprendizagem na FEIRA CULTURA DA ESCOLA em agosto de 2010;
* Elaborar o blog de cada turma como ferramenta de aprendizagem.

TURNO MATUTINO
SALA
ANO
PROFESSORES
NOME DA TURMA
1
5º A
Eliza
água
2
5º B
Mariete
Flamengo
3
4ºA
Rizaldo
Futebol
4
4º B
Jucirema
Açaí
5
3º A
Crizantema


Cândido Portinari
6
3º B
Olivia

Vaga-Lumes
7
2º A
Silvana/Nery
Sol
8
2º B
Jorge
Estrelas
9
1º A
Jesus
Abelhinhas

TURNO  : VESPERTINO



SALA
ANO
PROFESSORES
NOME DA TURMA
1
5ºC
Lúcia
Os Girassóis
2
5ºD
Eraldo
Turma Cidadã
“Prof. Arlinda Marques”
3
4º C
Esloane

Casa dos Contos
4
3ºC
Ana Cláudia
Tarsila do Amaral
5
3º D
Nery
As formigas
6
2ºC
Vânia/Maria Pereira
Santos Drumond
7
2º D
Mayara/Ana Maria
Os Passáros
8
1ºC
Joelza/Iraceli
Arco-Iris
9
1º B
Alessandra
Aquarela

terça-feira, 14 de setembro de 2010

26 DIA DE SETEMBRO - COMEMORAÇÃO NACIONAL SURDO


DIA DO SURDO
 

“ Mãos que falam e vêem o mundo como você.”
(autor desconhecido) 




No dia 26 de setembro, comemora-se o Dia Nacional do Surdo.  Nossa  escola não deixou a data passar em branco. Essa data marca a luta histórica da comunidade surda por melhores condições de vida, trabalho, educação, saúde, dignidade e cidadania e foi escolhida em referência à criação da primeira escola para surdos no Brasil, o Instituto dos Surdos-Mudos do Rio de Janeiro, inaugurado em 26 de setembro de 1857. Entre as recentes conquistas de inclusão social alcançadas pela comunidade surda, destaca-se a oficialização no Brasil, em 2002, da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) como meio de comunicação para os surdos e a sua inclusão, em 2005, como disciplina curricular nos cursos de formação de professores em nível médio e superior e nos cursos de fonoaudiologia.
 
Hoje dia 14 de setembro de 2010, nossa escola promoveu um momento de informação/ comemoração aos dias do Surdo (26 -Nacional e  30 Mundial ). No pátio da escola recebemos as crianças  de 07 a 12 anos das turmas : Aquarelas, Arco-Iris e Passáros. Nosso aluno (D.A )Bruno Gonçalves Braga, 15 anos, 2ano/9anos estava entre os demais alunos participando ativamente desse momento impar.  As professoras de LIBRAS - Gilcianne Paixão e  Soraya, juntamente com a Direção, Coordenadora Pedagógica e demais educadores,  promoveram  uma homenagem aos surdos e seus familiares, com apresentações artísticas dos alunos, vídeo e entretenimento. CONFIRAM AS FOTOS...



sábado, 11 de setembro de 2010

Independência do Brasil : “Se é Para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico” - Dia 07 de Setembro.

Independência do Brasil

Inicialmente esta data só é lembrada pela grande maioria por ser um feriado nacional, onde todos podemos viajar pra ver a família e visitar amigos. Por fim alguns lembram que tem a ver com o Brasil, Independência? Proclamação da república? Fim da escravidão? Ahhh sei lá….

Sete de setembro é o dia que comemoramos a Independência do Brasil, ou seja, a data em que o Brasil se tornou oficialmente separado politicamente de Portugal, mais precisamente no dia 7 de setembro de 1822.

As causas que implicaram na separação começaram a eclodir ainda no século XVIII, com diversas revoltas internas acontecendo por conta de impostos cobrados por Portugal além do fato de que no Norte, os EUA já se declaravam independentes.

Eu sou físico não historiador, mas o que julgo ser a parte mais emocionante de todo o processo de independência foi quando Portugal percebeu a iminência da independência brasileira e mandou uma carta exigindo a imediata ida de D.pedro 1º para a metrópole, isso se deu no dia 9 de Janeiro, eis então que surge a frase:

“Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico”

O dia é conhecido a partir de então como o “Dia Do Fico”.

Pra falar a verdade essa balela que se houve falar acerca de nossa independência, não passa de mito! Considero que quase 200 anos se passaram e continuamos tão dependentes e tão conformados quanto naquela época.

A solução pra isso é a educação que se fala tanto mas que se faz tão pouco, educação esta que sequer consegue nos fazer lembrar o que é comemorado no dia 7 de setembro…

fonte: AMBROGI, Renato. Relatos históricos do Ipiranga. São Paulo: Rumo, 1982.

APRENDENDO LIBRAS COM JOGOS EDUCATIVOS


JOGO DOS SINAIS
O  tabuleiro é parecido com o do tradicional jogo “ludo”, mas as regras são originais !

 Conversas, Reflexões e Prática Educativa de uma Educadora.

Diante da necessidade de novas formas de aprender e ensinar, procurei pesquisar jogos que pudessem ser adaptados ao trabalho pedagógico que facilitasse a aplicação e entendimento da linguagem de sinais. Achei interessante o tradicional jogo de Ludo e adaptei a proposta para Libras. Foi um sucesso em sala de aula. Apresentei o jogo aos alunos e espontaneamente foram elaborando comigo as regras necessárias. Gratificante o resultado obtido com o recurso pedagógico elaborado; percebi o quanto as crianças estão utilizando com competência  acertadamente libras, tudo em meio, a ludicidade do jogo educativo.
                         Professora de Libras - Gilciane Paixão do Nascimento


RECURSOS MATERIAIS UTILIZADOS
 
Papel-cartão branco
Cenetas hidrocor
Régua
Cola
Tampas de garrafa pet
Papel colorido
Papel contact


 
                             REGRAS DO JOGO DE SINAIS
Como jogar
  • Número de participantes : 2 a 4 
  • A primeira criança joga o dado, anda o número de casas indicadas , observa o sinal em libras na figura do tabuleiro; reproduz  em gestos e oralmente o significado. Caso acerte, fica no lugar aonde estar, se errar volta ao lugar onde estava.
  • Se cair em uma casinha preta, fica uma rodada sem jogar.
  • Se cair na casinha azul, fica duas rodas sem jogar.
  • Vence quem levar primeiro seus quatro pininhos até o centro do tabuleiro.


Jogo educativo
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Jogos educativos para além da parte lúdica, os jogos educacionais facilitam e estimulam a aprendizagem através da interação. Incitam á resolução dos problemas propostos permitindo ao utilizador raciocinar e estimular as suas capacidades cognitivas, literária, assim como desenvolver a sua coordenação motora e reflexiva.
Jogos educativos são aqueles que estimulam e favorecem o aprendizado de crianças e adultos, através de um processo socialização que contribui para a formação de sua personalidade. Eles visam estimular o impulso natural da criança (e adulto) a aprender. Para isso, os jogos educativos mobilizam esquemas mentais, estimulam o pensamento, a ordenação de tempo e de espaço, ao mesmo tempo em que abrangem dimensões da personalidade como a afetiva, a social, a motora e a cognitiva. Eles também favorecem a aquisição de condutas cognitivas e desenvolvimento de habilidades como coordenação, destreza, rapidez, força e concentração.
A palavra jogo é originária do latim: iocus, iocare e significa brinquedo, divertimento, passatempo sujeito a regras, entre outros. De acordo com Leal (2005), o jogo é uma atividade lúdica em que crianças e/ou adultos participam de uma situação de engajamento social num tempo e espaços determinados, como características próprias delimitadas pelas próprias regras de participação na situação “imaginária”.
A maior parte dos jogos educativos é voltada para o público infantil. Existem dois grupos principais de jogos infantis: os de enredo e os de regras. Os jogos de enredo também são chamados de jogo imaginativo, de faz-de-conta, de papéis, simbólico ou sócio-dramático. Os jogos de enredo visam promover o desenvolvimento cognitivo e afetivo-social do jogador. Neles, as crianças se imaginam nos papéis dos adultos, representando a realidade que vivem, ou que gostariam de vivenciar. Um bom exemplo de jogo de regras é o xadrez. Nele, a situação imaginária está subentendida e as normas orientam a brincadeira. Os participantes ficam atentos a finalidade do jogo e no atendimento aos códigos por eles compartilhados.


 

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

O sul-africano Seymour Papert e a Tecnologia na Educação.

A maior vantagem competitiva é a habilidade de aprender
Por Ana de Fátima Souza

O sul-africano Seymour Papert é um dos maiores visionários do uso da tecnologia na educação. Em plena década de 1960, ele já dizia que toda criança deveria ter um computador em sala de aula. Na época, suas teorias pareciam ficção científica. Entre 1967 e 1968, desenvolveu uma linguagem de programação totalmente voltada para a educação, o Logo. Mas a comunidade pedagógica só passou a incorporar as idéias de Papert a partir de 1980, quando ele lançou o livro Mindstorms: Children, Computers and Powerful Ideas – no qual mostrava caminhos para utilização das máquinas no ensino. As escolas começaram a usar computadores. Ok. Mas isso não representou uma mudança na forma de educar. O computador servia apenas como suplemento para o papel tradicional de professores e alunos. Agora, Papert enxerga uma mudança drástica para breve e não serão as escolas que vão impulsionar as transformações... mas as crianças. Papert é matemático, Ph.D, diretor do grupo de Epistemologia e Aprendizado do Massachusetts Institute of Technology (MIT) e um dos fundadores do MIT Media Lab, onde continua pesquisando. Ele também trabalha em um programa de educação de jovens infratores em Maine, onde mora.

Super - Você é apontado como pioneiro na defesa da introdução dos computadores em salas de aula, como instrumentos para o processo de aprendizado. Mas suas idéias vão além da questão tecnológica. Quando você começou a perceber que algo estava errado com a educação tradicional?
Seymour Papert - Quando eu era criança, vários fatores me levaram a entender que alguma coisa estava muito errada:
1 - Minha primeira escola era pequena e bastante progressiva, dirigida por uma mulher de mente aberta, que pensava independentemente e estimulava as crianças a fazerem o mesmo.
2 - Mais tarde, fui enviado a uma escola de linha formal britânica. Eu a odiei e me tornei um rebelde fervoroso.
3 - Estava crescendo na África do Sul e o quadro político me levou a um violento conflito com autoridades, inclusive com a escola. Assim como Paulo Freire, comecei a ver que a escola era antipolítica.
4 - Até mesmo quando eu estudava em uma escola elementar relativamente boa, conseguia perceber que estava aprendendo muito mais fora da escola do que dentro dela.

E qual foi sua primeira atitude para tentar mudar o sistema educacional?
Decidi ter uma vida de rebelião construtiva.

Sua preocupação com as crianças cresceu quando trabalhou com Jean Piaget. Quanto tempo vocês trabalharam juntos? E qual a grande contribuição dele?
Trabalhamos em período integral por quatro anos. Mas, no total, foram dez anos. Piaget teve uma carreira extremamente longa e intensa. Sua primeira publicação científica foi aos 11 anos e seus últimos trabalhos estavam em andamento quando morreu, aos 84 anos. Ele criou vários novos campos da ciência, como a Teoria Cognitiva, a Epistemologia da Evolução e a Psicologia do Desenvolvimento e defendeu uma nova forma de pensar sobre as crianças, que forneceu a base teórica que impulsiona os movimentos por uma reforma educacional em nossos dias. Para ele, as crianças não são contêineres onde deve ser depositado o conhecimento, mas construtoras ativas de conhecimento, pequenos cientistas que estão sempre testando suas teorias sobre o mundo.

Quando aconteceu a criação da linguagem de programação Logo?
Foi desenvolvida gradualmente entre 1967 e 1968. A idéia era dar à criança controle sobre a mais poderosa tecnologia disponível em nossos tempos. A linguagem foi desenvolvida para permitir que crianças programassem a máquina, em vez de serem programadas por ela.

O que os cidadãos do futuro precisam saber?
Como lidar com desafios. Precisam saber como enfrentar um problema inesperado para o qual não há uma explicação preestabelecida. Precisamos adquirir habilidades necessárias para participar da construção do novo ou então nos resignarmos a uma vida de dependência. A verdadeira habilidade competitiva é a habilidade de aprender. Não devemos aprender a dar respostas certas ou erradas, temos de aprender a solucionar problemas.

E por que ainda existe tanta resistência para adotar novas formas de ensino?
Acho que antes as pessoas eram mais resistentes. Quando as tecnologias eram caras e distantes, qualquer proposta parecia muito radical. Atualmente, com fácil acesso, a necessidade de se preparar para um mundo cada vez mais informatizado estimula os cidadãos a buscarem o novo. Hoje, três milhões de crianças norte-americanas deixaram escolas tradicionais e seus pais buscam outras formas de ensino, muitas vezes em suas próprias casas.

Isso não parece ser o fim da escola?
Não. Mas é um forte indício de que a escola da forma que a conhecemos, e que nossos pais e avós conheceram, precisa mudar radicalmente.

Algumas correntes falam que o aluno poderá aprender de sua casa, em seu computador. Você acha que a escola do futuro será assim?
Eu acredito que estamos assistindo à invenção de novas formas sociais para o aprendizado. É uma bobagem tentar antecipar a história.

E o currículo que as escolas têm hoje? O que tem de ser mudado para incorporar as necessidades da era da informação?
O currículo, no sentido de separar o que deve ser aprendido e em que idade deve ser aprendido, pertence a uma época pré-digital. Ele será substituído por um sistema no qual o conhecimento pode ser obtido quando necessário. Qualificações serão baseadas no que as pessoas tiverem feito, produzido. Muito do conteúdo do atual currículo é conhecimento de que ninguém precisa ou é necessário apenas para especialistas.

Esse é um dos aspectos que você critica na educação tradicional: a segregação das crianças por idade. Por quê? Qual seria a solução?
É um absurdo achar que só se deve aprender determinado conteúdo quando se tem sete anos e outro quando se tem oito. A idéia de um currículo linear lembra o sistema de produção em série industrial. Temos de aprender a perceber a necessidade de cada indivíduo. Ele é quem vai ditar o que precisa aprender, a que hora e com que intensidade.

Ou seja, devemos dar às crianças poder para controlar seu processo de aprendizado. Mas que poder é esse?
Devemos dar a chance de as crianças apontarem suas necessidades de aprendizado. Mas elas já estão fazendo isso. As crianças das novas gerações cada vez aprendem mais fora da escola. Nos Estados Unidos, 60% das crianças em idade escolar têm computador em casa. É verdade que nem todas usam o computador como uma ferramenta eficaz, mas algumas o fazem e têm ricas experiências de aprendizado. São elas que estão chegando à escola e questionando “por que não estamos fazendo aqui o que sabemos como fazer em casa”? Elas estão pressionando as escolas e os professores a mudar as coisas. Caso contrário, elas mesmas o farão.

Na década de 1960, quando você falou que toda criança deveria ter um computador na sala de aula parecia loucura porque computadores pessoais não eram comuns. Hoje, as escolas têm, no mínimo, um laboratório com computadores, mas seu uso ainda é de suporte para formas e currículos escolares tradicionais. Quanto tempo levará para que tenhamos métodos de ensino completamente novos?
Acredito que daqui a algo entre cinco e dez anos os educadores de todo o mundo aceitarão a idéia de que precisamos de transformações radicais.

De que formas os computadores e a internet devem ser usados para garantir um bom aprendizado?
De que formas o lápis pode ser usado? De tantas formas que não podemos fazer uma lista. Ele foi incorporado, tornou-se parte de tudo. Assim é com o computador e com a internet...

Em países como o Brasil, onde as escolas particulares – freqüentadas por crianças ricas – oferecem o que há de melhor no uso de tecnologias e as escolas públicas esperam do governo não só computadores mas equipamentos básicos, o abismo entre classes sociais não deve crescer ainda mais em termos de conhecimento e de oportunidades?
Governos devem encontrar formas de dar aos pobres pleno acesso ao conhecimento de primeira classe. Países ricos devem entender que, ajudando países mais pobres a fazer isso, não estarão fazendo caridade. O conhecimento é uma condição necessária para a estabilidade internacional, a proteção do meio ambiente e a paz.



quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Formação Continuada - Informática Educativa



"A verdadeira habilidade competitiva é a habilidade de aprender. Não devemos aprender a dar respostas certas ou erradas, temos de aprender a solucionar problemas." - Sul-africano Seymour Papert é um dos maiores visionários do uso da tecnologia na educação.

A equipe de Informática Educativa - SEMED/Castanhal/Pará,  está promovendo formação Continuada aos professores de nossa escola, perfazendo um total de 30 participantes, no período de 23 à 27/09, com 40h de carga horária. 
O tema da Oficina "  SOFTWARES EDUCATIVOS -  Construindo um ambiente interativo " tem como objetivo discutir/dialogar sobre a importância deste instrumento de ensino/aprendizagem na prática educativa do educador. 
Segundo a Diretora Izaira Guimarães  "A informática educativa deve ser utilizada de maneira democrática e participativa; oportunizando os alunos e o  próprio professor a descobrir / novas formas de aprender e ensinar, facilitando cada vez mais o acesso a informação e a produção do conhecimento no universo escolar"
  A Coordenadora Municipal de Informática Educativa - Luciane Souza,   fez considerações pertinentes sobre  o trabalho realizado na Rede Municipal de Ensino; com investimento na formação  constante  dos servidores da Educação,  oportunizando o professor (a) a adquirir novas habilidades/ competências , incentivando/estimulando uma cultura de Informática educativa em prol da qualidade de ensino na rede pública.  
 Segundo a Coordenadora Pedagógica Lidiane Queiroz : "   Os educadores  estavam ansiosos por esse momento, uma vez que, são muitos os  questionamentos, dúvidas e  o desejo de aprimorar a prática educativa face as diferentes  abordagens teóricas/filosóficas de  ensino/aprendizagem. Aqui destaco a corrente  filosófica construcionista, conhecida entre um grupo ainda pequeno de educadores, um vez que ,   no currículo acadêmico na maioria das vezes o educador só tem acesso nos cursos de pós-graduação em IE. Muitos destes, já avançaram nos conceitos e na prática diária do uso do computador como uma ferramenta pedagógica, no entanto, os desafios/entravés são muitos e variados e precisam ser esgotados/superados. A utilização cotidiana do computador na escola ainda é muito tímida,  com  resistências ao novo e com barreiras que vão desde :  o entendimento  entre teoria/prática, ou seja, aplicabilidade acertada; tempo (carga horária) para planejarem adequadamente as aulas no espaço; assessoramente pedagógico contínuo - o professo esta em processo de transição/ mudança de paradigma) ;conhecer softwares pertinentes aos conteúdos  para ministrar  as aulas,   mas iniciativa, segurança  pedagógica/didática para orientar seu alunado  ter  acesso  aos recursos disponíveis e junto com o professor construírem blogs, webequest,  utilização  adequada da  Internet; veículo  este de  comunicação/informação que permite a busca de assuntos/conteúdos de pesquisas escolares, e/ou acesso a rádio, vídeos, filmes, etc. Assim, o uso adequado do computador no espaço escolar, torna-se atrativo e didaticamente bem mais eficaz, seduzindo os alunos  ao interesse e empenho na elaboração/construção do conhecimento.  
A oficina  é uma ótima  oportunidade  para o professor  confrontar /repensar sua prática educativa. Precisamos avançar cada vez mais na disseminação não só dos conceitos da Informática  Educativa,  mais das práticas educativas competentes já existentes na rede de ensino, socializando as experiências exitosas dos projetos de aprendizagem, no intuíto de que esse Novo Paradigma educacional, não se torne um modismo, mais algo que veio para somar, contribuir e democratizar a educação gratuita e de qualidade. Nossa intenção enquanto educadores  da Escola Nazaré Torres é ampliar as discussões, estudos e seguir uma filosofia de Informática Educativa que atenda as reais necessidades de aprendizagem de nossos alunos e alunas da Rede Pública Municipal de Ensino.







Escola tem o importante papel de oportunizar  utilização
adequada do computador dentro e também fora da escola.

A chegada do computador no cotidiano das crianças, adolescente e jovens, vem possibilitando novas formas de comunicar-se, divertir-se, pensar agir,  estudar, consumir, trabalhar, namorar, viajar, viver, sonhar, conhecer novas fronteiras, novos horizontes, novas experiências de vida, ou seja, as relações sociais são outras,  bem diferentes de décadas passadas.
     Tudo fascina, a máquina tem seus atrativos, quase prefeita, inúmeros recursos midiáticos, tudo em um só elemento. Esse objeto de desejo, de consumo,  tem seu lugar garantindo no ambiente familiar, geralmente no quarto, ou  na sala  de visitas. Sempre tem alguém  utilizando em prol de suas necessidades existências e/ou materiais.  No trabalho é peça fundamental  para agilizar a produtividade. No lazer, possibilita interatividade com o mundo, troca de arquivos dos passeios turísticos, e ou divulgação destes em redes sociais; comunicação com amigos e parentes de norte a sul. 
          O homem do século XXI, independente de sua classe social, ou status, está destinado a viver em meio às máquinas por diferentes formas de acesssibilidade entre caixas eletrônicos dos bancos, nos brinquedos, na cozinha, no supermercado, no escritório, na escola.... Alguns preferem, optam, em não introduzi-los em suas rotinas de vida; outros, já não sabem viver sem essa tecnologia; nasceram nesta Era computacional o que facilita cada vez mais espaço  e adeptos no mercado de vendas/consumo. O computador Portátil - codinomes/identidade _ Laptop,Notebook, Netbook, NotetakerPDAPocketPCtem sido mercadoria de maior desejo entre os consumidores nos últimos anos; facilitando cada vez mas mobilidade.    
    O  acesso de compra/consumo posibilita sua maior popularização, ou seja,  não pertencem mais há um só grupo seleto de executivos como no passado; mas também por outros grupos como: estudantes, profissionais liberais, médicos, advogados e claro também por alguns professores. Por meio desta tecnologia, armazenam arquivos fotográficos, documentos, músicas, filmes e principalmente  para  navegar  mundo a fora por um canal de informação/comunicação universal/mundial : Internet. Prefiro chamá-la de canal, ao invés de Rede. Sua universalidade encanta; podemos navegar em seu "mar" de informações, conhecendo novos mundos, que talvez, jamais conseguíssemos desbravar por outras vias convencionais. 
      Com o computador esse "acesso" é quase que instantâneo, rápido. A sedução é imediata, não há quem resista a facilidade em que cada página, que cada site visitado, deixe o viajante compenetrado, concentrado na  sua procura/busca. 
       No lar, no cyber café, na casa de um amigo... esse viajante (internauta) navega tranquilamente  ao sabor das ondas da informação e da comunicacão...  abre  páginas, fecha páginas, realiza visitas em sites, blogs, webquest, twister, Orkut, MSN, salas de bate papo, YouTube ... opa !!!!! Chegou um e-mail.
        No Orkut, adicionam amigos íntimos, conhecem novas pessoas nas salas de bate-papo; formam  e ou/participam de comunidades virtuais; vivencia a vida das pessoas através da tela do computador. Adicionam conhecidos e pessoas  desconhecidas;  ficando essa escolha/opção à critério e  seu gosto. Eles  (as)  aderem e/ou  prestam serviços e oferta produtos, velejam em caminhos seguros e construtivos, mas também, mergulham de cabeça em águas profundas, suspeitas, desconhecidas; de certo modo perigosas, ou seja, buscam "atalhos" para suprir necessidades  imediatas. Sua utilização tem varias caminhos, alguns para fins emancipatórios, outros, para práticas,  atitudes e comportamentos de má fé; prejudicando muitas vezes,  pessoas, empresas, et... Esse fenômeno, infelizmente vem aumentando absurdamente em todo e qualquer lugar do planeta; prejudicando/distorcendo/desvirtuando o propósito primeiro do uso do computador e da Internet no meio social. 
       A prática de vandalismo virtual, tem sido denunciado/apresentado freqüentemente nos últimos meses nos meios de comunicação de massa. Os danos são de toda ordem, ou seja,  psicológicos, sociais, econômicos, emocionais...  numa velocidade desumana e sem limites. 
          O  Bullyng Escolar  no passado,  era cometido  dentro da escola. Hoje essa realidade infelizmente só aumenta, ultrapassou os limites dos muros da escola e pegou carona  na internet. Essa é a rotina de quem utiliza inadequadamente e/ou  adequadamente o computador. O mundo real envolvido no mundo virtual, que muitos acabam confundindo o que é virtual e o que é real.
 O  computador também chegou à escola, já faz uns 15 anos ou mais, não sabemos no momento precisar esse tempo; todavia, sua vida útil tem sido lenta e muitas vezes contraditoria face os preceitos da informática educativa. A comunidade escolar ainda precisa incorporá-la como  instrumento de rotina educativa, haja vista,  seus diferentes contextos e também de políticas públicas eficazes que permitam quebra de paradigma das práticas tradicionais de ensino (reprodução/transmissão do conhecimento) no universo escolar. O seu uso na escola ainda caminha em passos lentos, totalmente inverso da velocidade das crianças e jovens. O computador veio de fora para dentro da escola, foi introduzido primeirmente em paises emergentes e posteriormente esse modelo educacional vem sendo disseminado nos países terceiro mundistas. O que precisamos é adequar acertamente investimento maçico na formação do educador frente os conceitos a luz de uma corrente filosófica de I.E que sirva como referencial  de trabalho do professor, como respaldo profissional. Ao observar o contexto educacional que estamos inseridos;  o  uso de computadores no ambiente escolar,  instiga repensar o modelo de curriculo escolar  no Sistema Educacional  brasileiro; muitas mudanças precisam acontecer. O Modelo de Educação  vivenciados nas instituições escolares; há muito tempo já  não correspondem aos anseios dos milhares de alunos, que evandem da escola por inúmeras razões. Com o advento das tecnologias educacionais ;  essas premissas novamente instigam a necessidade de mudanças que permitam novas formas de educar e aprender, a partir de um modelo de educação que valorize e invista no planejamento e na avaliação bem  diferente daquela que exercitamos cotidianamente. 
Para construir uma cultural autêntica de Informática Educativa, não se muda estataneamente  os conceitos e as práticas educacionais, ao contrário, se conquista no debate, na reflexão e com politicas educacionais emancipatórias. A mudança  do curriculo escolar, pode ser a primeira meta; pois este modelo que ainda reina nas Redes de Ensino Público e Privado, não estão respondendo a contento a formação do aluno cidadão nem tampouco respeita e valoriza o profissional da educação, ou seja, não possibilita tempo  e condições  ao educador para planejar e avaliar . Na maioria das escolas, sejam elas privadas ou públicas, a carga horária do professor é totalmente alocada para a sala de aula.  Nesse interim, o planejamento, uma mola mestra para a organização do trabalho educativo é inexiste, restando o professor muitas vezes produzir isoladamente em casa seus projetos e planos de aula. Uma total contradição no contexto educacional.    Em muitos treinamento e oficinas o professor (a) é chamado, estimulado a conduzir os alunos sempre no coletivo, oportunizando troca de saberes, no entanto, essa maneira  de construir /produzir conhecimento, não é vivenciada pelo professor no ambiente de trabalho, ou seja, na escola. Na verdade, quando a campainha da escola é acionada; esse profissional termina seu expediente  e retorna ao lar para a sua segunda ou terceira jornada ,em meio ao isolamento, solidão na calada da noite,  organizando suas aulas, corrigindo trabalhos e provas.
 A informática educativa não combina, nem tampouco, funciona nesse contexto tradicional de  esnino/aprendizagem imediatista.  Talvez, essa seja uma das nuances/barreiras que dificultam a  instauração significativa de sua existência no universo escolar.
 Consideramos aqui o nosso olhar no cotidiano de sala de aula e computador; realidade existente em inúmeras escolas, um recorte da realidade; que muitos, ao ler as próximas linhas; se identifiquem com as nuances e desafios apontados no contexto abaixo:  
Hoje, dia 23 de agosto, turno da tarde, sala numero 03, turma de 4 ano/9anos, professora regente entra em sala e informa  o calendário dos dias que a turma terá aulas no Laboratório de Informática Educativa. Nossa !!!! Os olhos dos alunos brilham, querem logo que chegue o dia  tão esperado; estão sempre disponíveis, aptos e ansiosos para utilizar o computador,. Entre si, trocam idéias, levantam hipóteses; querem descobrir como vão utilizar o computador na escola:  Rizaldinho diz  _ Será que vamos utilizar joginhos???  Jorginho então exclama : Eu não quero ! Prefiro é usa o computador para pintar desenhos. Eloany manifesta seu desejo : vou usar  o Orkut,;Alessandra pensa e diz: na escola a gente pode usar Orkut??? Ana Cláudia e Kátia lamentam :  Nunca utilizaram um computador. Olivia e Jesus ficam  admiradas com o desabafo das coleginhas de sala de aula, Soraya questiona : tenho limitação visual. Será que posso usar o computador?? Gilsiane solidariamente expressa : não se preocupe Sol eu te ajudo. Naldinho pergunta aos colegas: o que será que a professora vai ensinar? Português, matemática, Educação Física?
Chega  o dia esperado, no entanto, naquele mesmo dia os alunos foram informados que não haveria aula no ambiente educativo.  Nos olhos e nos gestos expressam a decepção, angustia frustração. E mais uma semana se vai... Chega novamente o desejado dia, porém já perderam  tres momentos de aulas nas semanas anteriores. Mas enfim, hoje todos os alunos do 3 ano caminham em direção do laboratório.
A professora regente da turma, naquele dia, estava aflita, angustiada, não tinha mais como resistir/fugir do destino.  Teria que educar as crianças utilizando o computador; não havia nada em seu caderno de planejamento para aqueles 35 minutos de aula. E agora o que fazer???? De repente a idéia surge; a professora, meio que desconfiada, chama a facilitadora  Juci e faz a famosa pergunta: Qual joguinho educativo você tem ai? Eu não tive tempo para planejar essa aula. A facilitadora do laboratório,  sabedora de seu papel naquele espaço pedagógico, contra argumenta com a professora, esta por fim, procura justificar a lacuna, apresenta a dificuldade de elaborar aulas, tem dúvidas sobre como organizar didaticamente o trabalho; tem noção de conceitos pertinentes a I.E, sabe da importância dada para vida escolar e pessoal   dos alunos, todavia, ainda não conseguiu em sua prática pedagógica ultrapassar as barreiras e limites existentes e assim se vai mais um dia de aula ,sem sua intervenção, seu apoio, sua orientação face ao recurso tecnológico... Enquanto a conversa acontece entre as duas profissionais, as crianças estão acessando os jogos, procuram fazer uso daqueles recursos  disponíveis no computador, através da curiosidade nata, da ousadia e iniciativa, aprendem por contingências, entre acertos e erros e apoio dos colegas.
O conhecimento a troca de informações é oportuna entre os amiguinhos, alguns deles, tem experiência de uso do computador, porém essa experiência é  doméstica. E na escola??? Que vivência o aluno vem adquirindo ou  possui??? Sua experiência com computador  é  aleatoria , sem orientações, sem propositos educacionais. Na escola  esse aluno precisa ser orientado à utilizá-lo diferente, ou seja, para atender a compreensão dos conteúdos das disciplinas curriculares, como também descobrir seus talentos, habilidade; saber também elaborar conhecimento no coletivo,;algo que a informática educativa possibilita quando bem trabalhada pelo educador. Por enquanto, vimos aqui, nesse recorte da realidade escolar; que a única ou a maioria das experiências são de incompreensão de seu uso no universo escolar e infelizmente ainda utilizado  pejorativamente, com espaço de diversão com “joguinhos educativos”,  com uso inadequado da Internet,  um passatempo... totalmente descaracterizado de seu propósito.Nesse contexto, o aluno  fica sem alternativas e continua a utilizá-lo da única maneira que conhece ,ou seja, de  maneira doméstica, sem direcionamento metodológico e/ou didático com pouquíssimo  meios e fins pedagógicos. Isso é algo muito sério; não podemos deixar que continue acontecer e/ou instaurar-se no meio escolar. Quando o professor (a) resiste à utilizar o computador nas suas aulas; ele acaba deixando  margem/espaço, para  outras pessoas com propostitos destrutivos, em ambientes não escolares; consigam facilmente manipular mentes e corações; levando-os ao uso criminoso, vicioso, consumista, desumano...
O papel da escola é conscientizar/sensibilizar seus alunos sobre as nuances atuais, ou seja, apresentar o que de bom o computador pode possibilitar e que o seu mau uso pode implicar em suas vidas.  O momento é de reflexão/ação para que  não se crie uma cultura às avessas, negativa, sobre essa tecnologia.
As adversidades hoje acometidas por muitos jovens no mundo virtual,  talvez fossem   menores  e/ou quase que insignificante, se nas escolas o fazer pedagógico face uso do computador  fossem  mais atrativo/resolutivo, com uma rotina de projetos voltados a temas que levassem o alunado a pensar, questionar, construir, trocar idéias entre si, utilizando todas as ferramentas possíveis e disponíveis no computador. O professor frente esse trabalho, tem que incorporar o compromisso pelo bem estar social coletivo e lembrando sempre que quando ele se omite a utilizar esse recurso em sala de aula, ele esta deixando de garantir ao seu aluno uma nova forma e possibilidade de aprendizagem e a própria utilização do mesmo, que vai muito além do que o aluno já conhece.  Quando  a escola e o professor investir em metodologias adequadas ao uso do computador, com certeza estará favorecendo o aluno a reconhecer o computador como instrumento facilitador de sua aprendizagem, não só  utilizando dentro da escola, mas também em sua casa, ou em qualquer outro espaço, seja ele privado ou público, numa nova perspectiva de uso, talvez tendo novas possibilidades de acesso, de modo que,  a criança, o jovem e o futuro adulto  modifique suas práticas sociais negativas  e deixem de focar sua atenção /audiência para as futilidades e os "lixos" jogados na rede virtual.     
A palavra de ordem é oportunizar acesso com vias educativas, para que o aluno aprenda com seu intermédio com  sua maestria de educador, com  sua intervenção pedagógica usufruir positivamente os benefícios tecnológicos seja dentro ou fora da escola; 
Omitir o direito do aluno de aprender/ socializar conhecimento inerente as possibilidade positivas de aprendizagem significativa; causa prejuízos no decorrer  do tempo escolar dos alunos, de modo que,  desacelera a formação de competências e habilidade necessárias em prol de seus estudos e para sua vida.
  O uso do computador com competência quando incorporado como algo intrínseco no  labor diário do educador, possibilita interatividade professor/aluno/aluno/computador para utilização/compreensão dos conteúdos curriculares. Em suma, chamamos os educadores para  uma tarefa socio-educativa necessária/urgente no contexto do mundo virtual para o mundo real . Os prejuízos sociais, psicológicos, morais, éticos que hoje a sociedade enfrenta, são assustadores. A escola pode intervir em seus espaços de IE, com aulas que possibilitem o repensar do computador, para que adotem posturas éticas ao publicarem algo, ou quando estiverem  utilizando as redes sociais. Dentro da escola o aluno deve ser educado/reeducado  na perspectiva  de formular e repensar sua postura, respeitando pessoas e espaços, percebendo que  existem limites e regras necessárias de convivo social tanto no mundo real como no virtual. E quando não respeitam o direito individual e/ou coletivo podem responder por suas atitudes face aos danos e prejuízos ocasionados por sua pessoa ou grupos que faz parte.
 O educando precisa internalizar posturas saudáveis e éticas  para  utiliza essa ferramenta em sua vida social que esta além dos muros da escola.   
   O educador precisa conquistar seu público, seduzi-lo, encantá-lo, através de aulas interativas, fazendo valer sua intervenção educativa face o uso do computador e da internet  no cotidiano, na vida social. Devemos possibilitar reflexões sobre  as nuances do mau uso  de tecnologias no meio virtual, haja vista que muitos problemas no mundo virtual terminam na delegacia de polícia especializadas em crimes virtuais.
 Que nosso aluno na escola aprenda utiliza-lo, manuseá-lo, vivenciá-lo  adequadamente  explorarando significativamente os recursos disponibilizados, sempre acompanhado da mediação do professor, para que assim, possamos conquistar adeptos ao uso amplo dessa ferramenta em prol da cidadania, da  paz coletiva, da solidariedade, da erradicação do trabalho infantil, da pedofilia, entre outros males sociais. 
Autoria :  Lidiane queiroz - pedagoga, pós-graduada em Informática na Educação.




                 Informática na Educação

 As aplicações dos recursos de informática na educação, uso da Internet, softwares educacionais

Informática pode ser um grande recurso educacional


Com o avanço da tecnologia nas últimas décadas, principalmente dos computadores, discuti-se cada vez mais a utilização de recursos da informática na educação.

Aplicação dos recursos de informática na educação

Muitas escolas do Brasil já possuem um laboratório de informática com acesso à Internet, softwares educacionais e programas básicos (editores de texto, programas de edição de imagens e apresentações, planilhas de cálculo, etc). Porém, basta ter os recursos? Como utilizá-los de maneira a garantir o desenvolvimento do aluno? Estas são apenas algumas questões levantadas por educadores brasileiros.

Em primeiro lugar, temos que partir do princípio de que o computador é apenas uma ferramenta. Sozinho, não é capaz de trazer avanços educacionais. Uma escola que resolve utilizá-lo como recurso didático necessita de bons professores, preparados e treinados, para utilizar os recursos oferecidos por este sistema tecnológico de forma significativa.

Colocar qualquer software para os alunos usarem não gera aprendizado. É importante que a escola tenha um projeto pedagógico que envolva a utilização do computador e seus recursos. O aluno não pode ser um mero digitador, mas sim, ser estimulado a produzir conhecimentos com o uso do computador. Neste sentido, o professor deve agir como um orientador do projeto que está sendo desenvolvido.

O uso da Internet também é um caso importante. De nada adianta pedir para um aluno fazer uma pesquisa na Internet sem as devidas orientações. Cabe ao professor instruir os alunos para que estes não façam simples cópias de textos encontrados em sites. Apenas copiando, os alunos não vão aprender. As orientações devem ser no sentido de como elaborar uma pesquisa, como encontrar sites confiáveis, como gerar conhecimentos com o material pesquisado, etc.

Outro ponto importante é o incentivo à criação. O aluno não deve ser colocado de forma passiva diante do computador. As ferramentas tecnológicas devem servir de base para a criação. Uma planilha de cálculos, por exemplo, pode ser usada para um trabalho de Matemática com dados estatísticos, criando fórmulas e gerando gráficos. Um editor de textos pode ser usado para a criação de um jornal com notícias e informações sobre o conteúdo de uma disciplina. Um programa de apresentação (PowerPoint) apresenta inúmeras possibilidades na elaboração de aulas com imagens, sons e outros elementos multimídia.

O importante ao utilizarmos recursos de informática na sala de aula, é não transformar a máquina na principal figura educacional. Professores e alunos devem assumir o papel de principais personagens e usar criatividade, raciocínio e atitudes ativas para a produção do conhecimento. Somente desta forma, o aluno estará se preparando para o mercado de trabalho e para a vida.

FONTE :